voleibol e handebol


voleibol


Um esporte que proporcionasse um exercício moderado, sem exageros, para homens sedentários e de meia idade. Quem hoje assiste ao show de força e técnica que atletas de todo o mundo exibem nas quadras, dificilmente pode associar o voleibol à esta descrição. Mas foi assim que começou esse esporte, que leva atualmente milhares de espectadores a ginásios do mundo inteiro e é praticado por gente de todas as idades.
Foi um longo caminho, que teve início em 1895, em Massachussets, Estados Unidos. Foi lá que o professor de Educação Física do YMCA, William C. Morgan, com apenas 25 anos, resolveu misturar dois esportes conhecidos, elevando uma rede de tênis a 1.83cm de altura e usando como bola a câmara de uma bola de basquete. Sua invenção, antes de se chamar volley-ball, levou o nome de mintonette, e podia ser jogada por quantos participantes desejassem, de cada lado da rede. O sucesso do voleibol nos Estados Unidos, no entanto, não foi imediato, como gostaria seu criador. Na verdade, o esporte teve uma reação mais calorosa na Europa e principalmente na Ásia, levado pelos soldados americanos durante a I Guerra Mundial. Já em 1912 acontecia a primeira competição internacional de voleibol, entre atletas da China, Japão e Filipinas. Uma das características mais apreciadas do esporte era a ausência de contato físico, evitando as agressões entre os jogadores e reduzindo a violência.
Em 1922 foi disputado o primeiro campeonato de voleibol dos Estados Unidos. Vinte e cinco anos depois, era fundada em Paris a Federação Internacional de Voleibol - FIVB. Nascido nos Estados Unidos, foi na Europa que o voleibol mais se desenvolveu, adquirindo, após a II Guerra, status e características de esporte de competição. Ao ser criada, a FIVB era composta por 14 países. Hoje são 200 federações nacionais filiadas, reunindo mais de 160 milhões de jogadores em atividade. Foi também na Europa o local do primeiro campeonato mundial de voleibol: na cidade de Praga, em 1949. Quinze anos mais tarde, o voleibol tornava-se olímpico. Nos jogos de Tóquio, no Japão, em 1964, a medalha de ouro da equipe masculina foi para a Rússia, e as atletas japonesas subiam, pela primeira vez na história, ao lugar mais alto do pódio.
Hoje o voleibol tem um extenso calendário de eventos internacionais, sendo um dos esportes mais praticados e assistidos em todo o mundo. A Liga Mundial de 94, por exemplo, levou quase meio milhão de espectadores aos ginásios de 12 países, sendo transmitida ao vivo para todo o mundo. Ao todo, 650 horas de transmissão, mostrando as melhores seleções em uma acirrada disputa pela vitória.
Quando o voleibol foi introduzido no Brasil? Há duas respostas para essa pergunta.
Enquanto alguns afirmam que o esporte começou a ser praticado em 1915, num colégio de Pernambuco, outros defendem a tese de que tudo começou em 1917 e creditam o pioneirismo à Associação Cristã de Moços de São Paulo.
A Confederação Brasileira de Volley-Ball foi criada em 1954, com o objetivo de difundir e desenvolver o esporte por meio de cursos e "escolinhas". Dez anos depois, o voleibol brasileiro marcou presença na Olímpiada de Tóquio, quando o esporte fez sua estréia nos Jogos. Assim como no futebol- o Brasil é o único país que disputou todas as Copas do Mundo, os sextetos nacionais masculino e feminino participaram de todas as edições dos Jogos Olímpicos. No entanto, faltavam resultados expressivos.
A grande virada do voleibol brasileiro tem como marco inicial a ano de 1975, quando Carlos Arthur Nuzman assumiu a presidência da CBV. Sob a bandeira da organização, Nuzman lutou para que o Brasil sediasse os mundiais masculino e feminino da categoria juvenil em 1977. Apostando na idéia de que marketing e esporte podem caminhar lado a lado, o dirigente atraiu a atenção das empresas para o voleibol, o que na Olimpíada de Los Angeles. possibilitou a criação de uma infra-estrutura, permitindo a profissionalização dos atletas, no início da década de 80, e servindo de exemplo para os outros esportes coletivos do país.
O primeiro grande resultado foi o vice-campeonato no Mundial de 1982, na Argentina. Dois anos depois, a equipe da Pirelli sagrou-se campeã mundial de clubes e a seleção brasileira conquistou a medalha de prata Isso sem falar na medalha de ouro na Olimpíada de Barcelona, em 1992 , e no título da Liga Mundial, no ano seguinte. E, mais recentemente, na medalha de bronze das meninas em Atlanta, em 96, e no histórico desempenho do vôlei de praia, nos mesmos Jogos - ouro e prata no feminino -, quando o esporte fazia sua estréia olímpica. Nas categorias inferiores, mais títulos, como o tricampeonato mundial masculino infanto-juvenil (1990/91/93) e o juvenil em 1993. As meninas são bicampeãs mundiais juvenis (1987/89).
Atualmente o Brasil tem o campeonato nacional mais forte do mundo- a Superliga -, que conta com a participação de estrelas como Marcelo Negrão, Tande, Fernanda Venturini e Ana Moser. O volei é o esporte mais jogado no país depois do futebol, sendo que, em cidades como Belo Horizonte e Brasília, o velho esporte bretão fica com o vice-campeonato.

   Principais Fundamentos:

   Toque:
   Posição das mãos - Coloque as mãos sobre a cabeça e coloque seus dedos indicadores e os polegares juntos. Agora você deve estar olhando por uma "janela" que esses dedos fazem. Posicione suas mão para que se a bola for pequena suficiente para passar pela sua "janela" bem no centro dela, a bola deveria lhe atingir bem nos olhos. Agora coloque seus dedos juntos (deixando retos e tocando apenas tocando com as pontas dos dedos). Assim que você tirar seus dedos você vai sentir como se a bola encaixasse perfeitamente quando ela vai tomando uma certa distância. Essa distância será a posição em que você começará antes de tocar na bola.
   Ação das mãos - A bola só deve entrar em contato com seus dedos, e nunca com a palma da mão. Os pontos de contato com seus dedos quando colocado a bola deve ser similar aos pontos de contato que você teve as mãos juntas antes. A bola deve contactar seus polegares e os primeiros dois dedos com uma mesma quantidade de força, enquanto os seus dois últimos dedos das duas mãos deve contactar a bola às vezes (para ter mais controle), mas com menos força. Portanto, não puxe seus dois últimos dedos de volta do caminho, mantenha-os lá para os toques que irão precisar de um maior controle na jogada. A verdadeira jogada toma lugar nos seus pulsos. O mais flexível que seus pulsos sejam e o mais forte e rápido que os músculos do seu antebraço sejam ,será o melhor levantamento que sairá. Seus cotovelos devem estar levemente curvados na hora em que entrar em contato com a bola (mais ou menos no ângulo que se curva para escrever) e suas mão devem estar na posição de espera ao que a bola contacta seus dedos. Você deve estar apto a deitar para trás e segurar a bola nas suas mãos (que já estão em posição de espera) e mover apenas o seu pulso para jogar a bola alguns centímetros no ar, e é lógico você terá que ajustar o ângulo do seus braços para que a bola não estoure atrás de você, mas irá direto pro ar e voltará em suas mãos.
   Jogue a bola com seus pulsos somente, pegando a bola de volta nas suas mãos e pausando para ter certeza que a bola saia levemente e suas mãos estejem na posição correta na hora do contato. Para que a bola saia suavemente você deve marcar o contato de modo que ele retraia seus pulsos na mesma velocidade em que a bola está vindo. Assim como o movimento de um trampolim. Faça esses exercícios dando uma pausa quando a bola toca suas mãos, mas usando somente o pulso, só parta para o trabalho com os braços depois que já estiver fazendo os exercícios sem que a bola faça nenhum barulho quando toca em suas mãos.

   Ação dos braços - Enquanto estiver agachado pra fazer o exercício (não se preocupe ,eventualmente vamos levantar), comece os movimentos descritos cima, jogue a bola apenas com seus pulsos e impulsione a bola de volta ao ar suavemente. A ação dos braços começa quando os pulsos se movem para jogar a bola de volta ao ar (não antes desse movimento) Não cometa o erro de almofadar a bola com pulsos e braços, isso irá constituir um "arremesso" no mundo do voleibol. Assim que puxar seus pulsos para soltar a bola extenda os braços simultaneamente. Quando você faz isso, a bola irá muito mais alto, exigindo que você se torne ainda melhor em impulsionar a bola enquanto ela toca em suas mãos ( que, lógicamente, estão na posição de espera).Assim que a sua sincronização vá ficando melhor, a sua ação de mãos, pulsos e braços se tornará macia e mais controlada.
   Posição dos pés - Sempre tente posicionar o seu pé direito na frente do esquerdo, sempre vendo pela parte esquerda da quadra, e, se possível na hora do levantamento tenha seu ombro alinhado com o seu alvo. Às vezes você vai ficar correndo pela quadro esperando por bolas, mas se você vai tentar levantar, suas lavantadas serão mais consistentes e seu time terá mais sucesso.
    Note que o pé direito está na frente do esquerdo, as mãos estão para cima e preparadas anteriormente, a bola está sendo posicionada bem na frente da testa, e se você pudesse ver esta ação, meu ombro se vira diretamente para ficar de frente para a rede, direto para o meu alvo.






handebol

História handebol

Em 29 de outubro de 1917, surgiu uma modificação no aperfeiçoamento do Handebol. O professor alemão da Escola Normal de Educação Física de Berlim Karl Schelenz, com a colaboração de dois patrícios, Max Heiser e Erich Konig trabalharam na formação do Handebol como esporte competitivo. No sentido de obter uma divulgação maior, enviou este trabalho, juntamente com as regras especiais do Handebol de campo, a países como: Estados Unidos, Irlanda, Itália, Suíça, França, etc.
Foi assim que surgiu este esporte competitivo, que anteriormente, era praticado apenas como preliminar e mais pelo sexo feminino. Agora, já seria praticado também pelo sexo masculino, o que aumentaria ainda mais o espírito de competição.
É por essa razão que chamamos Karl Schelenz, o pai do Handebol, já que foi ele quem adaptou o Torball para o Handebol, forçando assim, a popularização do jogo em toda a Europa. Este trabalho foi favorecido pelo fato de ter sido ele, professor da Faculdade de Educação Física de Berlim, onde havia muitos alunos estrangeiros, que levaram para seus respectivos países os conhecimentos ali obtidos. O professor Schelenz fez palestras sobre a nova modalidade em vários países europeus, entre 1920 e 1930.

O Jogo

O jogo de handebol é constituído por dois tempos de 30 (trinta) minutos com 10 (dez) minutos de intervalo entre eles, nas últimas olimpíadas ¾ em Atlanta 1996 ¾ foi permitida a utilização do tempo, como no voleibol.
O número de substituições é ilimitado mas elas tem de ser feitas no espaço de 4,45m que cada time possui especialmente para isso, elas são feitas também sem a interrupção do jogo e é preciso que um jogador saia completamente da quadra, antes que outro entre em seu lugar, caso ocorra uma substituição incorreta, ela deve ser avisada ao árbitro da partida pela mesa do jogo, que é constituída por um cronometrista e um marcador de gols. E, então, o jogador que cometeu a infração recebe uma punição de dois minutos. O objetivo básico do jogo de handebol é manobrar o adversário passando a bola hábil e rapidamente entre os jogadores e quando possível arremessá-la ao gol adversário, marcando um ponto caso a bola ultrapasse completamente a linha de gol. É preciso muito jogo de corpo para enganar o adversário e deixar um companheiro livre. Como no futebol e no basquete, é preciso mudar rapidamente de direção, velocidade e usar passes inesperados (às vezes no estilo NBA) para atingir o gol.
As punições no handebol são bastante rígidas e variam desde a advertência com o cartão amarelo até a desclassificação com o vermelho. A seguir, uma lista com todas as punições possíveis:
Cartão amarelo (advertência): serve como advertência a um jogador, é usado em algumas faltas, por reclamação ou quando o jogador não deixa a bola no lugar após a marcação do árbitro.
Dois minutos: o jogador de handebol que receber esta punição deve ficar por dois minutos fora do jogo, sem direito à substituição, ou seja, seu time fica com um jogador a menos durante dois minutos, esta punição é dada a faltas violentas ou a substituições incorretas. O jogador também recebe dois minutos caso for receber o segundo amarelo e caso o time já tenha dois amarelos, o próximo cartão será substituído por um dois minutos.
Cartão vermelho (desqualificação): quando um jogador receber um cartão vermelho ele deve retirar-se da quadra, também do banco de reservas e não pode mais voltar para a quadra durante a partida. O time fica com um jogador a menos durante dois minutos e depois desse tempo pode completar o time com outro jogador, desde que não seja aquele que foi expulso. Um jogador de handebol não pode receber mais de três durante uma partida, se isso acontecer ele é desclassificado do jogo, como se tivesse ganho um cartão vermelho. 
FONTE:   http://www.coladaweb.com/educacao-fisica/handebol